terça-feira, abril 08, 2008

Fangio



A propósito do último post, retiro o quase.

terça-feira, abril 01, 2008

A ressurreição

Três anos após...

O Pedro colou o pistão, mas já está quase recuperado.

O Mike casou-se.

O Avillez casou e já tem um filho.

O Pico está rico.

Eu sou quase advogado há já uns meses (se tudo correr bem na sexta feira retiro o quase).

quinta-feira, maio 26, 2005

não sei se tenho palavras - Capítulo III

Desde o golo da Académica contra o fcp até ao fim do jogo entre o boavista e o BENFICA o ambiente foi..
.. foi ... sei lá .. oh pá...
imaginem... toda a gente a abraçar-se, muitos a chorar, novos e velhos de punhos no ar e um pormenor q me chamou a atenção: o guarda-redes Khadim não aguentou o barulho ensurdecedor da festa e tapou os ouvidos com as luvas durante alguns minutos... eu nem sei, mas os decíbeis deviam ter atingido niveís loucos.
Relativamente aos abraços, outra curiosidade que eu próprio vivi foi o facto de um qualquer benfiquista dos que me abraçaram não medir bem a diferença de estrutura dele e da minha apertando-me com tanta força que quase me esmagou... depois, eu e os dois amigos q foram comigo abraçamo-nos em roda e saltamos até me caír o telemóvel e tabaco. A este propósito outro episódio caricato: com a ansiedade de ir ver jogo sem q me faltasse nada - Bilhete, bi, telemóvel, tabaco, chaves do carro e isqueiro - confirmei várias vezes a presença desses objectos nos bolsos, mas pelo sim pelo não fui guardando todos os isqueiros q encontrei no meu Mercedes ( tinha q falar dele). Cheguei à fila de entrada do estádio com milhares de pessoas no meu campo de visão, vestindo de vermelho, revelando a Alma do Benfica, um Benfica Colossal, Arrebatador, Popular, cheio de Glória na história, revigorando-a numa suada conquista do campeonato. Deparei-me com 3 isqueiros nos meus bolsos, distribuo 1 por cada, sendo o único fumador, "chibado" pela presença do maço nos bolsos só a mim me exigiram a entrega do isqueiro que ofereci a uma senhora com sessenta ou mais anos que por ali estava. Prosseguindo e como eu queria, o bilhete ficou intacto - maravilhas do torniquete - e já no corredor do estádio reuno os dois isqueiros que sobravam... já sentado e solicitado por muita gente a pedir-me lume, o que até era agradável pois era motivo de partilha e convívio com os restantes benfiquistas. Logo um dos isqueiros ficou sem gáz. E aí coube-me a árdua tarefa de emprestar o isqueiro a 4 ciganos na casa dos 30 aos 50 anos, talvez irmãos, para acenderem cigarros e também charros que todos fumavam alegremente.
Talvez por isso, terem chamado a minha atenção para o facto de eu ter deixado caír o maço de tabaco e o próprio telemóvel. Ou seja, estabelecemos uma certa forma de confiança, uma relação e sem preconceitos o digo: não me roubaram!

não sei se tenho palavras - Capitulo II

Alguém acompanhava pela rádio o jogo do fcp mas só falarei sobre isso mais à frente.
As claques do Glorioso portaram-se lindamente, com especial destaque - afectividades à parte - para os No Name. Fora do seu habitat natural (a Luz) e num estádio sem curvas, os suporters, desde o início até ao fim, calaram o cepticismo q há em todos nós, adeptos vulgares, relativamente à forma de estar no futebol daqueles indefectiveis... Em vários momentos, cujo relato é impossível por incompetência minha, foram os catalizadores de Fair-Play, animadores do espectáculo e o combustível que o plantel necessecitava em várias fases do jogo: relativamente a estes tudo se pode resumir com a tarja "HABEMOS CAMPEONES"- expressão q ficará umbilicalmente ligada a esta conquista mesmo a nível social... mais os fumos vermelhos que me fizeram relembrar o ano de 1994, altura em q os NoName utilizavam mais o cor de laranja nas suas coreografias. A tarja e os fumos (poucos petardos, 6 ou 7) a alguns minutos do fim tiveram o efeito imediato de levantar os braços de alguns jogadores festejando em uníssono com os adeptos durante a própria partida.
Eu estava no topo contrário, o q me facilitou o desfrutar do espectáculo! ( relativamente ao verbo desfrutar, chamo a atenção para os portistas que estão mais habituados à expressão "frutar o espectáculo")
Voltando ao jogo, golo do Boavista, marcado por um jogador que fiquei com a sensação deveria ter sido expulso minutos antes. Nada de mais... Reacção imediata, todos a cantar e a incentivar a equipa... Notei o Quim e o Simão algo nervosos, e logo o Ricardo Rocha e o Luisão a acalmar os colegas: Vamos ganhar!
Mas os minutos passavam muito devagar, olhei para o placard umas vinte vezes entre os 65 e os 75 minutos... tapei a cara com as mãos e num livre perigoso à entrada da área do Boavista não resisti e saí do meu lugar, fui para o corredor e não ouvindo festejos voltei desiludido para a minha cadeira! Então, como foi o livre? os jogadores do benfica haviam dado a bola ao adversário pois esse livre resultou de uma jogada em q um boavisteiro tinha ficado lesionado necessitando de assistência... Impossível noutro clube, fiquei contente de orgulho! Golo da Académica!
Já está, já está, já está, já está, já está....
Campeões, campeões, nós somos campeões...

não sei se tenho palavras - Capítulo I

Tentarei aqui expressar algumas sensações experimentadas recentemente com o título de Campeão Nacional do Glorioso Sport Lisboa e Benfica, ou Sport Portugal e Benfica ou Sport Mundial e Benfica... ou simplesmente Benfica, ou carinhosamente SLB!
Em primeiro lugar importa repor algumas verdades que o extase n pode desculpar q passem impunes: desde logo quando se diz que o Benfica "n ganhava nada hà 11 anos". Duas incorrecções à partida, ou seja, esquecem q o Benfica venceu precisamente na época passada uma Taça de Porugal ao Porto. Já para não falar da Taça de Portugal de 95/96, q também é nossa. Mas se aquela expressão se referia apenas ao Campeonato Nacional, então façamos bem as contas e chegaremos à conclusão q não são 11 anos, antes 10 anos e alguns meses... Assim, o termo jejum não se pode aplicar se comparado com as preciosas performances dos aversários mais directos!
Depois, da vergonhosa tentativa de desvalorização da estrondosa vitória do SLB, com argumentos do género "ha e tal, pq o campeonato tá nivelado por baixo" e "o sporting é q joga bem" ou até "foram levados ao colo"... sobre esta última, apenas atribuo o título de parvalhões da década a quem a profere. Relativamente ao nivelamento por baixo, relembro os campeonatos do fcp cujas equipas contavam com o futebol requintado de estrelas como secretário, paulinho santos, vinha, e outros camelos do género... mais a fruta e as viagens pro brasil! Sobre o Sporting, não me alongarei com coitadinhos mas reconheço que em cada 5 jogos lá faziam 1 em que jogavam bem! Muito pouco para o domínio avassalador dos comandados por IL TRAP.
Mas vamos ao q interessa. Como benfiquista q sou, devo reconhecer humildemente q nem sempre o meu comportamento foi aceitável nos últimos tempos. Então não é q me passou pela cabeça vender o bilhete do jogo do Bessa por 200€?... Se fosse hoje nem q me acenassem com 300€... seria inegociável tal coisa. Lá fui eu pela primeira vez ver o Glorioso à cidade do Porto. Bebendo umas gloriosas bejecas, assisti de local previligiado à chegada do Vermelhão. Os "novos heróis" vinham malucos! Dançavam, batiam palmas à multidão e batiam com as mãos no vidro, como querendo tanto tocar os adeptos tal como queriam os adeptos tocar-lhes. Meu pensamento de arrepio: "Foda-se, q cena"! Já hà algumas horas que os cânticos ecoavam nas ruas da Invicta: "Glorioso, SlB", "Ninguém pára o Benfica" e de quando em quando esse novo hino das multidões "és tão boa".Um ambiente fantástico. Vamos pro Estádio: pernas a tremer! Aquela estranha sensação de introspecção no meio de milhares de pessoas... Impossível não ser campeão...
Depois, a festa. Ja estive nos 2 Estádios da Luz com lotação esgotada... Já vi alguns jogos do SLB, ja vi a Selecção em estádios à pinha, estive no 1º de Maio em Braga aquando da última vitória no campeonato, também aí invadi o relvado... Mas juro q nunca senti um ambiente daqueles... O Bessa, em plena cidade do Porto era nosso. Durante o jogo senti a garra e a vontade dos jogadores, pensei q tinham tanta vontade de vencer como os adeptos e lembrei-me que isso é o normal. GOLO! Tá quase...

quarta-feira, março 23, 2005

é o amor meus amigos

Não gosto de fazer publicidade ou buscar protagonismos com base na minha vida privada, mas dado o estado amorfo deste blog, já tou por tudo...
Disposto a chibar-me de tudo e mais alguma coisa.
Parilhar com os meu companheiros, que companhia fazem pouca, os momentos de imensa felicidade que por agora vou vivendo no plano afectivo.
Agradecer ao Monarca as atrevidas iniciativas de aproximação às vizinhas cujo ponto alto foi um café para o qual as convidou, tendo aparecido com uma !!??? hora de atraso.
Agradecer ao Salvador os sábios e serenos conselhos quando tudo na vida me parecia não ter solução. E muito mais, claro. O irmão de todas as horas, o ombro de todos os momentos... O crítico que me chama à razão! O amigo que demosntra carinho. Em suma : um caralho de um primo como ninguém tem - só eu!
Ao Mike, pela árdua tarefa de me aconselhar no plano informático... as horas que perdeu e informar-vos que muito da conquista se deveu ao messenger, portanto graças a ele que além de tudo ainda instalou esses programas.
Resumindo, só cá vim agradecer ao triunviratoa quem se deve a normalização do meu estado emocional.
Abraço.

quinta-feira, janeiro 27, 2005

Carta para O Público

Como não deverá ser publicado de qualquer maneira...

Exmo Sr. Director,
Junto mando uma carta para vossa apreciação e que julgo merecer ser publicada nas vossas páginas. Naturalmente, apesar da origem deste e-mail as opiniões são minhas e não da publicação para a qual trabalho.
Cumprimentos,
Filipe d'Avillez

Na edição de dia 25 de Janeiro do vosso jornal, publica-se um artigo de opinião de Francisco Louça entitulado "Bem Vindas As Críticas" e no qual ele afirma que procurará esclarecer a tal frase lamentável que dirigiu ao seu opositor Paulo Portas sobre o aborto.
Li e reli o artigo, mas para além da repetição dos chavões do costume e das acusações de fanatismo disparadas a tudo e todos quantos não concordam com a posição do BE, não vi qualquer explicação sobre a frase propriamente dita. Pouco me interessa se o Dr. Francisco Louçã estaria a fazer alusões infantís ao modo de vida de Paulo Portas, o que me interessa saber é se, de facto o dirigente do BE pensa que quem nunca gerou vida não pode ter opinião sobre este assunto.
Mais tarde num notíciário, confrontado com a questão de se saber se voltaria a dizer as coisas da mesma maneira, FL disse que não, para evitar interpretações ambíguas...
No meio disto tudo, continuamos sem saber: quem nunca teve um filho pode, ou não pode ter opinião sobre a questão do aborto? Não se percebe de que forma uma afirmação como a sua pode ser vista de forma ambígua, pareceu-nos perfeitamente clara, especialmente tendo em conta que em todas as explicações que deu nunca o vimos a retirá-la ou a contextualizá-la.
Compreende-se que FL de facto pense assim. Por um lado dá-lhe jeito pois dessa forma consegue retirar do debate uma parte significativa dos opositores do aborto que mais dão a cara na luta (o clero por exemplo) e os inúmeros jovens que, sem nunca terem gerado vida deram o seu tempo, esforço e trabalho para acolher e defender as vidas de outros através das dezenas de instituições que existem (sem qualquer apoio do BE) para verdadeiramente ajudar as mulheres em dificuldades.
Mas é também uma posição incómoda, pois Francisco Louçã sabe muito bem que essa sua posição elimina do debate sobre o aborto a quase totalidade do seu eleitorado. Daí o seu incómodo, daí a sua ambiguidade em explicar aquilo que disse.

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